Ela já sabe onde mora o perigo

Hoje eu quero só escrever, não me importo com quem vai ler isso aqui e muito menos com o que vão pensar.

Pra ser sincera não me agrada nada essa coisa de que cada um tem que esperar a sua vez e que certas coisas não dependem só da nossa vontade para acontecerem. Vivem repetindo que tudo na vida tem um momento certo, ta, mas e se eu não souber reconhecer o tal momento certo, como fica? Odeio quando me olham e dizem assim: se tu errar tem que aguentar as consequências. Mas isso é óbvio! Eu não tenho mais cinco aninhos para o papai e a mamãe responderem pelos meus atos e além do mais eu não sou tão inocente assim que qualquer um passa e leva. Não dizem que geralmente aprendemos mais é pela dor? Eu é que sei como ela e só ela é capaz de ensinar poucas e boas lições. Pois bem, eu também tenho sonhos e sinto informar que não vou tolerar ninguém, eu disse ninguém me dizendo que isso ou aquilo nunca vai dar certo, se algo sair errado eu tento o plano B e esse eu vou pensando no meio do caminho.

Já deixei bem claro que não gosto de alguém me controlando em coisas desnecessárias, odeio a ideia de que pareço indefesa e o mundo lá fora ta cheio de monstros horrendos. Não, o mundo não parece ser tão assustador, nem sou tão ingênua quanto pareço ou quanto querem que eu seja. Eu já tenho capacidade suficiente para diferenciar quem é amigo e quem não é. Já consigo dar meus ‘primeiros passos’ embora eu caia alguns tombos, já aprendi a me levantar sozinha. Me sinto capacitada para saber quem eu realmente amo, quem deve e quem não deve permanecer na minha vida. Não, dessa vez eu não pretendo abrir mão de fazer as coisas do meu jeito, pode não parecer o jeito mais correto ou o mais bonito, mas é o meu jeito.

Além disso, eu resolvi que vou falar o que penso. Sim, eu vou continuar me controlando para não magoar os outros, essa lição eu aprendi, Mas não vou dizer ‘sim senhor, sim senhora’ para tudo, Não, definitivamente não. Se não gostarem sinto muito, eu também aturo muita coisa que acho errada.

P.S.: Como eu já havia dito no último post, seria quase impossível abandonar esse barraco aqui.


Beeijos da Fran!